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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pensando a tempestade.

Chove chuva!
Lá fora ela cai intespestuosamente
E eu, aqui, protegida no abrigo do meu lar
(Que tempos depois não serviria de abrigo a ninguém)

Ás vezes, eu invejo a intempestuosidade da chuva
Com ela ninguém pode!
Sua falta provoca o caos
Seus excessos a catástrofe

Mas, nem sempre ela destrói
A chuva precisa cair na medida certa
Pra deixar saldo positivo

Mas, ela não conhece limites
Acerta por acaso, erra na mão por descuido...
Assim como todos nós

A chuva, quem diria...
É destemperada como os humanos errantes
E segue deles a mesma lei:
A da implacável e bela natureza.

Itaipava, 11 de janeiro de 2011